(Foto: Ahmad Jarrah/Circuito MT)

A intolerância religiosa no Brasil tem se agravado nos últimos anos, derivada mormente pela pluralidade de religiões existentes em nosso continente que pregam diversificados exercícios de fé e culto ao considerado sagrado.

Apesar da Constituição de 1988 garantir a liberdade de exercício da ampla gama de religiões em nosso país, o confronto mais radical entra elas geralmente é perpetrado por elementos mais extremistas que frequentam seus cultos, principalmente por quererem impor sua visão de mundo e pregações religiosas como a única representação da expressão legítima da revelação divina.

Do outro lado, grupos não teístas — os considerados ateus — também têm alcançado popularidade na mídia nos últimos anos. Eles organizaram-se em grupos que também se lançaram ao confronto, apesar de adotarem que seus integrantes não façam uso da violência física.

O biólogo evolucionista britânico Richard Dawkins, autor do polêmico livro Deus, um delírio (Companhia das Letras, 2007), tem sido um grande expoente do ateísmo. Porém, ao olhar dos críticos, estes ateus também são vistos como criadores de uma espécie de “nova religião”.

Medidas concretas para combater a intolerância religiosa no Brasil devem passar pelo debate proporcionado pelos próprios atores desses movimentos, conscientizando a sociedade que a desigualdade ideológica é o caminho para a construção do saber e a busca da verdade.

Alexandre de Carvalho Borges
Físico em formação (bacharelando) pela Universidade de Franca, Analista de Tecnologia da Informação pela Universidade Católica do Salvador, pós-graduado em Ensino de Astronomia pela Universidade Cruzeiro do Sul, pós-graduado em Ensino de Física pela Universidade Cruzeiro do Sul, pós-graduado em Perícia Forense de Áudio e Imagem pelo Centro Universitário do Norte, pós-graduado em Inteligência Artificial em Serviços de Saúde pela Faculdade Unyleya, pós-graduado em Tradução e Interpretação de Textos em Língua Inglesa pela Universidade de Uberaba, e fotógrafo.

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