Ao longo de séculos os médiuns de materialização de espíritos têm atraído a imaginação de muitas pessoas com suas alegações sobre-humanas. O brasileiro Francisco Peixoto Lins (1905-1966), mais conhecido pelo apelido Peixotinho, era um desses ditos médiuns que proclamavam deter esse poder psíquico que transcende os cânones da física.
Algumas das supostas entidades espirituais materializadas por ele foram fotografadas na década de 50, e estes registros estão acessíveis a qualquer um que queria periciá-las.
A indagação racional imediatamente confronta com o mistério: será que essas materializações do Além são reais? Poderiam ser essas manifestações uma burlesca encenação orquestrada para deslumbrar os mais crédulos?
Alguns desses instantâneos fantasmagóricos foram obtidos na presença do médium mais famoso que o Brasil já teve, o Francisco Cândido Xavier (1910-2002), e ganharam lustroso destaque porque ele assinou de próprio punho nas fotografias, chancelando a veracidade das inusitadas aparições. Mais que isso: algumas sessões transcorreram no quarto da casa do próprio médium de Pedro Leopoldo.
Essas fotos são acatadas por muitos espíritas como uma das melhores demonstrações de que consciências sem corpo podem se materializar em nosso universo físico por moldagem de uma suposta substância que exsuda dos orifícios do corpo do médium, chamada de ectoplasma.
Desmistificando duas fotografias de materializações de espíritos
Eu analisei as fotografias das alegadas materializações de espíritos do médium Peixotinho e consegui desvendar, na minha avaliação, o mistério de duas delas. Clicada no ano de 1953, uma dessas imagens é de uma jovem que ficou conhecida na história pelo primeiro nome de Ana, falecida em Macaé no estado do Rio de Janeiro.
A outra fotografia que demonstrarei foi apresentada em 1954 como sendo a aparição materializada de uma amiga do Chico Xavier, a Irma de Castro Rocha, mais conhecida pelo seu apelido de Meimei (1922-1946); ela partiu bem jovem desse mundo, aos 24 anos.
Não devo esconder que uma inspeção visual à primeira vista das entidades fantasmagóricas fotografadas não nos parece nem um pouco verossímeis. Elas se assemelham a bonecos de pano mal-ajambrados com uma fotografia do rosto de um falecido pregada no local onde deveria ser a cabeça.
Contudo, sei bem que minha sincera desconfiança não vale pontos decisivos no jogo, por isso fui além no meu julgamento. Eu apresento a minha análise desses registros e mostro algo definitivamente inédito.
Eu vou revelar a verdadeira identidade de quem são as aparições materializadas atribuídas a Ana e a Meimei, e demonstro que elas não são nada daquilo que os dois médiuns, Chico Xavier e Peixotinho, nos contaram. Clique no vídeo abaixo e assista a desmistificação de um enigma que já perdura por mais de 70 anos.