Amilar Viera Filho, hoje com 77 anos de idade (essa entrevista foi realizada em 2003), foi testemunha ocular do famoso avistamento de um OVNI, ocorrido no ano de 1958, e que ficou mundialmente conhecido como o caso da Ilha da Trindade.

Amilar, que na época era um advogado que trabalhava no Banco do Brasil, além de presidente do Clube de Caça Submarina de Icaraí, vive hoje com sua esposa na Praia de Icaraí, Niterói, Rio de Janeiro.

O caso da Ilha da Trindade é um clássico da ufologia mundial, sendo apontado pelos ufólogos como uma das maiores evidências do fenômeno OVNI sobre a Terra. O episódio seria considerado apenas mais um caso nos arquivos ufológicos se não fosse pelas impressionantes quatro fotografias do OVNI que foram obtidas pelo fotógrafo profissional Almiro Baraúna.

Essas fotografias rodaram o mundo, ilustrando diversos livros sobre a temática, e ainda são debatidas e discutidas até hoje, 50 anos após seu flagrante.

Desde a época do ocorrido as opiniões se dividiram. Alguns jornais atacaram o fotógrafo e o acusaram de falsificar e manipular as fotografias. Outros o defenderam, por conhecer sua idoneidade e por terem a evidência adicional do testemunho de várias pessoas que estavam a bordo do navio-escola Almirante Saldanha, palco do avistamento.

Amilar Filho, então presidente do Clube de Caça Submarina de Icaraí
Amilar Vieira Filho, então presidente do Clube de Caça Submarina de Icaraí

As testemunhas observaram o OVNI sobrevoar o mar e a ilha, enquanto apenas Baraúna estava preocupado em disparar sua máquina fotográfica para registrar o estranho objeto no céu.

A aparição do OVNI foi muito rápida. Segundo cálculos efetuados pela Marinha do Brasil, toda a observação não durou mais do que 30 segundos. Apesar do tempo diminuto, algumas reportagens e artigos sobre o caso descreveram que muitas pessoas que estavam no convés do navio conseguiram testemunhar a passagem do OVNI.

Na época, repórteres conseguiram entrevistar algumas testemunhas, enquanto outras pessoas apenas deram depoimentos anônimos. Entretanto, dessas testemunhas oculares apenas permaneceu registrado para a posteridade os nomes de poucas delas.

Esta falta dificulta o trabalho atual da busca em listar todas as testemunhas oculares do OVNI e de tentar reescrever o episódio com um novo olhar. Dessas poucas testemunhas, sabe-se que a maioria já faleceu, enquanto a parcela restante não pôde ser localizada.

A terceira foto de Almiro Baraúna (Foto: Almiro Baraúna)

Sendo assim, até o momento, Amilar é a única testemunha que ainda está viva e que teve seu nome publicado nos jornais da época e também em artigos que foram escritos ao longo dos anos sobre este polêmico episódio.

Até o presente momento é de conhecimento público o nome das seguintes pessoas que estavam no navio no momento do avistamento do OVNI:

O próprio fotógrafo Almiro Baraúna; Amilar Vieira Filho, presidente do Clube de Caça Submarina de Icaraí; José Teobaldo Viegas, capitão da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB); Homero Ribeiro, primeiro-tenente; Paulo Moreira da Silva, capitão-de-fragata; Mauro Andrade, funcionário do Banco de Londres; Aluizio Araújo, sem referência de função; José Saldanha da Gama, capitão-de-mar-e-guerra; Carlos Ferreira Bacellar, capitão-de-corveta; José Farias de Azevedo, fotógrafo; Fernando, geólogo.

Desses nomes elencados, nem todos eles foram testemunhas oculares do OVNI, apesar de estarem presentes na embarcação. Ademais, a presença no navio do geólogo Fernando também não está confirmada, já que, baseado nos relatos da época, ele provavelmente teria desembarcado anteriormente na ilha.

Apesar do nome de outras testemunhas não terem sido divulgados, existem registros em jornais da época — e também nos relatos do próprio fotógrafo Baraúna — que repórteres conseguiram entrevistar alguns militares, porém estes preferiram o anonimato. Há referência na história de que marinheiros e sargentos presenciaram tudo, mas infelizmente seus nomes também não são conhecidos hoje.

Amilar Vieira Filho, em foto da época da ocorrência do caso Trindade, 1958 (Foto: O Cruzeiro)

A entrevista que segue foi realizada por telefone e esteve focada em perguntas elaboradas com base nas críticas da atualidade, além de velhas críticas que estão sendo recicladas hoje em dia. Depois de décadas se passarem, Amilar reafirma que realmente viu o inusitado OVNI e confirma que a ocorrência foi real.

Anos depois do seu avistamento na Ilha da Trindade, ele ainda pôde presenciar outra observação, desta vez de um OSNI sobre a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, oportunidade onde também contou com a presença de sua esposa.

Apesar das incoerências aqui e acolá quando são reunidos todos os documentos conhecidos sobre o episódio até hoje, o que podemos receber de lição sobre esse depoimento é que o episódio fica mais uma vez fortalecido.

Essas incoerências podem ter sido originadas a partir de um ponto de vista particular de cada testemunha, quando estão submetidas a uma observação de um evento de natureza desconhecida e sem parâmetros dentro do senso comum. Não se pode descartar, também, que muitas incoerências podem ser originárias de fontes de informações erradas.

Por fim, se houve fraude fotográfica perpetrada por Almiro Baraúna, esta nunca foi descoberta, apesar das análises efetuadas nelas. Como conta o entrevistado, se houve fraude nas fotografias, ela foi composta da mesma forma que a sua observação do OVNI sobre a Ilha da Trindade.

Alexandre de Carvalho Borges: O senhor tem o nome das 48 testemunhas que viram o OVNI?

Amilar Vieira Filho: Não… não tenho. Eu não tenho nem o nome do pessoal de bordo. Quem falou em 48 testemunhas? Eu nem sei disso, de que tinha 48 pessoas que viram esse objeto. Eu não tenho o menor conhecimento sobre isso.

Alexandre: Então não foi tanta gente que viu o objeto?

Amilar: Estava todo mundo no convés, todo mundo olhou, comentou, mas eu não sei se eram 48 pessoas que viram o objeto.

Alexandre: Existiu aquele reboliço e toda confusão a bordo do navio no momento do avistamento?

Amilar: Sim, teve aquele reboliço todo.

Alexandre: O senhor não tem o nome de algum militar?

Amilar: Não, não tenho não. Eu conheci lá no barco o Bacellar [capitão-de-corveta Carlos Alberto Bacellar] e o comandante Saldanha da Gama [capitão-de-mar-e-guerra José Santos de Saldanha da Gama].

Alexandre: O Bacellar viu o OVNI?

Amilar: Não, o Bacellar não viu e nem o comandante Saldanha da Gama. Foi uma observação muito rápida, não foi algo que demorasse. 

Alexandre: O senhor já tinha conhecimento, antes de ocorrer o evento, de outros avistamentos na ilha, anteriores à sua chegada e de seu grupo de Icaraí?

Amilar: A gente só ouviu falar de que objetos haviam aparecido antes na ilha depois de ter ocorrido o caso e ter sido fotografado pelo Baraúna. O Bacellar não tinha autorização para divulgar que tinha ocorrido avistamentos desses objetos na ilha.

Alexandre: Mas os senhores não ouviram nada, nenhum marinheiro havia comentado nada de que tinham sido avistados objetos na ilha?

Amilar: Não, eu nunca ouvi essa história. Até porque, também nós só ficamos dois dias na ilha. O navio foi levar provisão pra ilha e nós mergulhamos dois dias apenas.

Alexandre: Pelas narrações históricas é dito que o senhor foi o primeiro a avistar o OVNI, daí chamou José Viegas [José Teobaldo Viegas, então capitão da reserva da FAB] e este chamou Almiro Baraúna. Isso é verdade?

Amilar: Quem deve ter visto primeiro foi o Viegas. Ele que chamou o Baraúna. Porque eu fui ver depois quando o objeto já estava do lado do Pico Desejado.

Alexandre: Então foi o José Viegas que avistou o OVNI primeiro?

Amilar: É, foi o Viegas. O Viegas disse que viu porta, janela, etc. Eu não vi nada disso. Ele deu uma entrevista e eu fugi disso tudo, porque eu achei que seria uma coisa meio ridícula. Eu não gosto de falar nesse assunto, nunca quis me envolver. Eu apenas dei uma entrevista, na época, para o jornal O Globo com minha filhinha no colo e falei para o repórter escrever o que eu havia dito mesmo, pra não aumentar mais nada.

Alexandre: Foi um acontecimento que marcou e influenciou a sua vida ou não teve relevância alguma?

Amilar: Não, eu apenas deixei de ir ao Banco trabalhar alguns dias. A Marinha de Guerra também pediu que a gente não revelasse nada. Um mês ficamos sem falar nada sobre o assunto. O Baraúna tinha uma combinação com os Diários Associados para poder publicar a reportagem com exclusividade, logo que a Marinha liberasse a divulgação.

Mas, o que aconteceu foi que o diretor do Correio da Manhã viu as fotografias que estavam com o presidente Juscelino Kubitschek. O Correio da Manhã ia dar o “furo” na segunda-feira, então os Diários Associados publicaram também no mesmo dia.

Alexandre: Onde estão os outros integrantes do Clube de Caça Submarina de Icaraí?

Amilar: Nós éramos cinco. Almiro Baraúna já faleceu, Mauro Andrade [funcionário do Banco de Londres], Aluizio Araújo e José Viegas também já faleceram. Só tem eu vivo.

Alexandre: E o Farias de Azevêdo?

Amilar: Sim… o fotógrafo. Ele era um fotógrafo do Jornal do Brasil. Ele já faleceu também.

Alexandre: Onde estão os negativos hoje?

Amilar: Eu não sei. Baraúna já morreu e não sei o que aconteceu com eles.

Alexandre: O senhor viu os negativos a bordo?

Amilar: Vi, eu tenho as fotografias do disco aqui comigo, os positivos.

Alexandre: Uma das críticas atuais aponta de como os senhores conseguiram ver o formato do OVNI nos negativos depois de sua revelação, a bordo do navio, já que ele era muito diminuto naquele negativo.

Amilar: Eu vou dizer uma coisa, eu não cheguei a ver. O negativo ficou com a Marinha de Guerra.

Alexandre: É dito, pelos relatos da época, que logo que Baraúna saiu da cabine de revelação, a bordo do navio, ele mostrou os negativos a todos os militares que estavam do lado de fora.

Amilar: Mas eu não estava presente no momento da revelação. Eu estava no tombadilho do navio. Isso foi em 1958, eu era presidente do Clube de Caça Submarina de Icaraí e hoje eu já estou com 77 anos. Eu não tenho maiores detalhes para te falar não. Eu só vi um objeto luminoso e que quando parava mostrava sua cor cinzenta.

Alexandre: Então ele mudava de cor?

Amilar: Sim. Ele mudava de cor. Ele era luminoso quando eu vi do lado do Pico Desejado. Depois, quando ele começou a andar por cima da ilha, ele ficou luminoso e foi indo até desaparecer no horizonte.

Alexandre: Na trajetória, quando ele veio do mar, ele estava com qual coloração?

Amilar: Quando eu vi o objeto, ele já estava do lado do Pico Desejado. Ao me chamarem, ele já estava lá. Quando estava deslizando, ele aumentou a luminosidade e continuou deslizando por cima da ilha até desaparecer no mar. Essa é a minha observação. Eu vi um objeto luminoso sem detalhe nenhum na superfície, mais nada.

Alexandre: O objeto girava, fazia algum movimento rotatório?

Amilar: Não, eu só vi o objeto cinza. Ele acendeu e saiu correndo devagarzinho, aí foi aumentando a velocidade e indo assim, até que desapareceu no horizonte do mar.

Alexandre: Neste acender ele tinha que coloração?

Amilar: Quando ele acendeu era uma espécie de luz florescente. A cor do objeto era cinza, mas eu não vi detalhes na superfície. Quando ele foi ficando mais luminoso, ele foi se mexendo devagarzinho. Depois aquela luz foi aumentando e assim ele correu por cima da ilha, até sumir. A minha observação foi essa. A chegada dele no pico eu não vi nada.

Alexandre: O radar de bordo captou o OVNI antes de ele ser avistado?

Amilar: Isso também não sei. Não tenho ideia.

Alexandre: O senhor foi chamado para depor na Marinha?

Amilar: Não, eu só fui procurado uma vez pelo repórter do jornal O Globo.

Alexandre: Nunca mais deu depoimento algum em qualquer lugar?

Amilar: Não, eu procurava evitar. Eu ia ao Banco para trabalhar e o pessoal fazia gozação. Colocavam uma moeda assim e dizia que era um disco voador. Eu evitava por causa disso. 

Alexandre: O que o senhor acha das críticas contra Baraúna, até mesmo pronunciadas por amigos dele na época, de que ele usou truques fotográficos forjando o OVNI?

Amilar: É porque Baraúna sempre foi um fotógrafo habilidoso. Fotografou tudo. Teve um artigo dele que andou fotografando a ficha da Frota Carioca. [Nota: publicado na revista O Mundo Ilustrado em 1954, antes do avistamento na ilha]. Mas, o que me deixou mais de crédito, além de eu mesmo ter visto o objeto no céu, foi que os negativos foram tirados da máquina a bordo do navio. Ele não mexeu em mais nada. Os negativos foram apreendidos pela Marinha.

Alexandre: Algumas críticas atuais dizem que, já que no momento da revelação dos negativos dentro da cabine do navio, Baraúna se encontrava apenas com José Viegas, ele poderia ter feito uma espécie de parceira com o Viegas para fraudar as fotos lá dentro.

Amilar: Eu acredito que a revelação tenha sido feita com a presença de autoridades do navio, na presença deles. Não foi o Baraúna e nem o Viegas que revelaram sem que ninguém soubesse disso.

Alexandre: Mas é dito nos relatos da época que os militares ficaram fora do compartimento, esperando a revelação. O capitão Bacellar ficou do lado de fora da cabine esperando a revelação.

Amilar: Bem, eu não sei sobre isso porque eu fiquei no tombadilho do navio neste momento da revelação. Eu não posso lhe afiançar nada.

Alexandre: Outra crítica atual seria de que, em uma das fotos, o OVNI estaria invertido em relação às outras fotos. A segunda foto, quando o OVNI sobrevoava os morros da ilha, se pareceria com a primeira foto, quando o OVNI ainda estava chegando à ilha, mas nesta segunda foto o OVNI estaria invertido em relação à primeira.

Amilar: Isso eu não sei por que eu não sou técnico, não tenho como lhe dizer nada.

Alexandre: A crítica que questiona isso era de que Baraúna tinha fraudado. Em suma, Baraúna teria invertido e manipulado o OVNI da foto…

Amilar: Pode até ser. Mas que ele contou com o aparecimento do objeto no céu, isso eu estou dizendo por que eu observei o objeto. Eu vou afirmar isso aqui de vez.

Alexandre: “Pode até ser”, como assim? De que ele fez algum truque?

Amilar: Não, não sei. Se ele fez algum truque, de como você está falando aí, de que ele preparou o filme, não sei, ele contou com o objeto no céu. Se ele fez algum truque, foi dentro do que foi visto no céu. Agora o que acontece, como os quatro do grupo já morreram e só tem apenas eu vivo, eu estou te dando a informação do que eu vi. Eu não tenho a menor dúvida que eu não tive ilusão de ótica nenhuma.

Alexandre: OK! Estou lhe perguntando isso porque a crítica de que tenha sido fraude foi muito citada, até mesmo amigos fotógrafos dele na época o atacaram.

Amilar: Eu nunca me meti no assunto desses objetos, mas não é porque eu seja cético. Minha mulher, por exemplo, acredita. Eu cheguei a ver junto com ela um objeto muito estranho em Niterói. Mas eu não vou dizer que é um disco voador, vou dizer apenas que é um objeto não identificado.

Eu não gosto de falar nisso não, mas já que você me telefonou, eu estou por gentileza lhe dizendo o que eu vi. Eu já declarei o que eu vi, realmente apareceu um objeto no céu. Agora, Baraúna era um fotógrafo e tinha coleção de máquinas. Talvez ele até tenha sido premiado batendo essas fotos do objeto, quem sabe?

Você pode até ter depoimentos de gente dizendo que ele fraudou etc., mas quando as autoridades enviaram os negativos para estudo no Serviço Aerofotogramétrico Cruzeiro do Sul, eles concluíram que “não podiam dizer que houve fraude”. Então veja, pode até ter havido, mas podia até ser uma fraude tão bem-feita… agora, se ele contou com o objeto no céu, contou, isso é inegável.

Eu observei isso e depois eu me recolhi, porque é muito desagradável as pessoas começarem a perguntar, eu nunca gostei disso. Eu não tenho o menor interesse em discutir se houve fraude ou não houve. Eu estou lhe dizendo que minha observação é essa, de que eu vi o objeto e não vou fugir disso nunca.

A partir deste trecho a entrevista com Amilar se encerra e ele passa o telefone para sua esposa, que não quis se identificar, para nos narrar um avistamento de um OSNI, desta vez sobre Niterói (oportunidade em que Amilar também foi testemunha). Segue o breve relato de sua esposa, abaixo.

Alexandre: Este outro avistamento de um objeto, que vocês tiveram, foi depois ou antes do avistamento da Ilha da Trindade?

Esposa Amilar (EA): Foi muito depois, acredito que foi em 1963. Eu nunca pensei nisso, nunca me interessei por isso.

Alexandre: Houve fotografia?

EA: Não.

Alexandre: Como foi o avistamento?

EA: Eu morava numa vila em Niterói e como naquela época não tinha edifícios deu pra gente observar muita coisa. Era por volta de 5:30 pra 6:00 da tarde, em um lugar que tinha até muita gente, e o curioso é que não vi ninguém comentando posteriormente sobre isso.

O objeto que vi tinha luz em volta, como se fosse um farol de automóvel, mas era de várias cores e no seu meio não tinha nenhuma coloração. Eu vi junto com o Amilar, com minha filha e uma tia minha. Todo mundo viu ao mesmo tempo.

Alexandre: O objeto se parecia com as fotografias do OVNI visto na Ilha da Trindade?

EA: Não.

Alexandre: Quanto tempo demorou a observação?

EA: Demorou muito. Sentamos no banco da praia e ficamos vendo a trajetória toda. Levou mais de meia hora. Quando o vi primeiramente, ele estava muito baixo, depois subiu a uma altura relativamente ainda baixa. Nessa altura, ele ficou parado com aquele colorido; depois foi subindo mais alto e o colorido já tinha sumido, ficando somente com uma luz clara como uma lua cheia.

Em seguida, se dirigiu para a esquerda, depois foi para a direita e ficou entre o Pão de Açúcar e o Galeão, fazendo um movimento de vai-e-vem e sobe e desce. Neste momento se observava somente uma luz e que depois escureceu. Logo mais, quando ele já estava um pouco mais próximo do Rio de Janeiro do que para Niterói, ele desceu e submergiu, mas não fez espuma e não deu reflexo.

Alexandre: Sobre o relato de 1958 do Amilar na Ilha da Trindade, o que a senhora achou depois que ele chegou em casa comentando o assunto?

EA: Chegou dizendo que viu um negócio estranhíssimo, não tinha forma e que andava diferente. Quando ele viu esse outro objeto, ele percebeu que o movimento era o mesmo e também não fazia barulho.

Alexandre: A senhora conheceu o Almiro Baraúna?

EA: Sim, eu o achava uma pessoa muito séria. Era uma pessoa fechada e não era exibicionista.

Alexandre de Carvalho Borges
Físico em formação (bacharelando) pela Universidade de Franca, Analista de Tecnologia da Informação pela Universidade Católica do Salvador, pós-graduado em Ensino de Astronomia pela Universidade Cruzeiro do Sul, pós-graduado em Ensino de Física pela Universidade Cruzeiro do Sul, pós-graduado em Perícia Forense de Áudio e Imagem pelo Centro Universitário Uninorte, pós-graduado em Inteligência Artificial em Serviços de Saúde pela Faculdade Unyleya, pós-graduado em Tradução e Interpretação de Textos em Língua Inglesa pela Universidade de Uberaba, e fotógrafo.

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